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          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
18 de Outubro Domingo
Nos passos do Cordeiro

Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai. Apocalipse 14:1

Em dois capítulos do Apocalipse (7; 14), João descreve a visão em que contemplou os 144 mil, cuja vida é a expressão do caráter de Deus. Sendo “primícias” (v. 4), foram um grupo especial. Evidentemente simbólico, o número representa o Israel espiritual, a verdadeira igreja de Deus. O número 144 mil tem como base o quadrado de 12, o que lembra algo completo, indicativo de que o povo de Deus dos últimos dias incluirá todos os que O buscam pela fé, e que, juntos, comporão a gloriosa igreja de Cristo. As marcas de sua conduta piedosa foram enumeradas pelo profeta (Ap 14:4, 5). Todas elas adquiridas e desenvolvidas por meio do relacionamento com o Cordeiro. Eles O seguem “por onde quer que [Ele] vá”: em Sua humilhação, Seu sofrimento, morte, ressurreição, missão, em qualquer circunstância. Desse modo, são contagiados pela beleza de Sua vida. Esse é um fato do qual não podemos nos esquecer.
Sabendo quem éramos, devemos unicamente ao Cordeiro tudo o que nos tornamos e ainda seremos. Não é sem razão que Ele é visto a emoldurar todos os quadros que retratam a vitória dos remidos no Apocalipse. Desde muito antes de João Batista O apresentar a seus seguidores (Jo 1:29), Ele é a mais bela contemplação de nossa fé. Se nosso alvo é ser o que são os 144 mil, independente das discussões a respeito de quem são eles, não podemos deixar de contemplá-Lo e segui-Lo.
Não vai demorar muito e, por Sua graça, estaremos perfilados ao lado Dele, diante do trono do Pai. O Universo inteiro testemunhará para sempre a impressão do caráter divino em nosso ser. Então, por tudo o que fez para nos levar a essa condição, nada será para nós mais encantador que a figura do Cordeiro de Deus. Afinal, “Ele não é um super-herói que deixa a desejar: Ele é o Salvador que resgata. Ele não é uma lenda: Ele é o Senhor. Ele não é um ícone: Ele é o intercessor. Ele não é imaginário: Ele é infalível. Ele não desaparece no exílio: Ele redime até o fim. Ele não é um vencedor virtual. Ele é vitorioso. Ele não parece esperança: Ele é a ressurreição da Esperança. Ele não é um cavaleiro escondido: Ele é o Rei vindouro” (Billy Graham, A Razão da Minha Esperança, p. 216).
A bênção de andar em comunhão com o Cordeiro de Deus é a maior que podemos receber. Vivenciar isso pela fé é flash antecipado da eternidade sobre nós. Entretanto, será a diferença decisiva em nosso cotidiano.
Meditação Matinal